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quarta-feira, 9 de junho de 2010

BANDIDOS ELES ATIRAM PRIMEIRO E PERGUNTAM DEPOIS

SALVADOR - A reconstituição do assassinato do delegado Clayton Leão, morto no dia 26 de maio enquanto dava uma entrevista a uma rádio local por telefone, comprovou que ele não teve tempo para se defender após a abordagem dos três suspeitos e que o incidente não se trata de um crime de execução. O crime aconteceu na estrada Cascalheira, região metropolitana de Salvador. A perícia, coordenada pelo perito José Carlos Montenegro, refez o momento em que os três suspeitos abordam o delegado que estava dentro do carro com a mulher. Os assaltantes relataram que não sabiam que a vítima se tratava de um delegado. O responsável pelos disparos contou novamente à polícia só atirou depois de perceber que Leão estava com uma arma no meio das pernas. A mulher do delegado participou da reconstituição do crime e confirmou mais uma vez a versão de que o marido não teve tempo para se defender. Segundo a perícia, a posição em que o corpo do delegado estava é mais uma prova de que o Leão foi assassinado sem conseguir pegar a arma para se proteger. Os policiais ainda percorreram o trajeto até o local onde os suspeitos queimaram o táxi que haviam roubado momentos antes de assassinarem o delegado. Para Montenegro, não há dúvidas da autoria do crime. O delegado responsável pelo caso, Cleandro Pimenta já encaminhou o inquérito ao Ministério Público, que deve acusar os suspeitos de homicídio triplamente qualificado, roubo e formação de quadrilha.

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