Edição Linear e Não-Linear Éconveniente distinguir entre... Editores Dedicados e Programas de Edição de Vídeo Nesta foto, podemos ver um exemplo de um editor dedicado , o O s softwares de edição são programas que rodam em computadores portáteis - Mac, PC, etc. A edição de vídeo é apenas uma, entre as muitas tarefas que executam - jogos, agenda pessoal, etc. - dependendo do programa. No início dos anos 90, surgiram no mercado hardware (placas de vídeo, HDs) e softwares sofisticados para computadores pessoais. O Video Toaster feito para o computador Amiga foi o primeiro sistema de edição de vídeo a ser bem aceito no mercado. (A primeira imagem deste módulo, mostra o menu do Video Toaster). Depois do "toaster," muitos fabricantes começaram a produzir hardware e software para as plataformas Mac e PC. Linear x Não-Linear Para entender a diferença da natureza dos dois sistemas de edição, podemos compará-los à tarefa de escrever uma monografia com uma máquina de escrever (edição linear) ou utilizar um computador com um programa de edição de textos (edição não linear). No primeiro caso, o material deve ser organizado e revisado, antes de ser datilografado. O texto vai direto para o papel e isto torna qualquer mudança, um verdadeiro transtorno. Na edição não linear, mudar de lugar takes ou seqüências de áudio e vídeo é tão simples quanto trocar a ordem dos parágrafos, num editor de texto. Sistemas de Edição Linear O conceito por trás da edição linear é simples: segmentos do material original de um ou mais tapes são copiados para outra fita. No processo, as tomadas ruins são eliminadas, os segmentos escolhidos são ordenados e efeitos de áudio e vídeo incluídos.
A ilha de edição linear é composta de um ou mais videocassetes player - onde é colocada a fita de vídeo com a gravação original, um recorder , onde é colocada a fita que será editada e um edit controller , que controla as duas ( ou três ) máquinas. A fita contendo a edição final é chamada de master . O editor utiliza o contador digital do painel do edit controller, para localizar segmentos na fita original e anotar os pontos de entrada (início) e/ou saída (final) dos takes que serão utilizados na fita master. O painel 00:00:00:00 mostra em horas, minutos, segundos e frames (quadros de vídeo), a localização dos takes na fita. O contador pode ser programado para a leitura dos sinais de CTL ou Time Code. CTL - Control track - são pulsos de controle, gravados na fita, simultaneamente, com os sinais de vídeo e áudio. Estes pulsos servem de referência para a localização dos segmentos na fita de vídeo. O sistema NTSC utiliza 30 pulsos, por segundo. Este método de referência tem duas grandes desvantagens. Primeiro, depende inteiramente do equipamento, para manter uma contagem precisa dos milhares de pulsos de control track. E esta é uma tarefa difícil para aparelhos mecânicos. Durante a edição, o operador está constantemente enviando a fita para a frente ou para trás, em diferentes velocidades para marcar os pontos de edição. Se o equipamento perde a conta dos pulsos, ainda que por uma fração de segundos, a numeração que indica a localização do segmento não terá precisão e apresentará diferença de vários frames no contador. Editores experientes ficam de olho no contador digital, enquanto a fita se move, para detectar paradas momentâneas, que significam que o equipamento perdeu a exatidão na contagem dos pulsos de controle (CTL). Estes problemas são causados por defeitos na fita de vídeo, ou na gravação do control track. Por isso, use sempre fitas de bons fabricantes e fique atento durante a gravação, para não deixar pedaços de fita virgem, entre os segmentos gravados. S egundo, a contagem dos pulsos de control track só é válida durante aquela sessão de edição. O equipamento não tem memória para arquivar a lista de decisões EDL (edit decision list) , tornando impossível a reedição automática da fita, caso se deseje fazer mudanças no master. O método de edição linear foi o primeiro a ser adotado e ainda é o mais utilizado no mercado. E embora seja a maneira mais rápida de se montar uma seqüência simples, é um método de trabalho bastante limitado e restrito, quando comparado aos modernos e sofisticados sistemas de edição não-linear. Edição em Insert e Assemble N a edição linear existem dois modos de edição: assemble e insert . Na edição em assemble , gravamos na fita master, os sinais de áudio e vídeo associados ao respectivo control track. É muito difícil gravar os pulsos de CTL com total exatidão, à medida que, adicionamos segmentos e fazemos novos cortes. Qualquer problema de tempo (que ocorra durante este processo, basicamente mecânico) resultará num corte defeituoso - um glitch no vídeo. Por esta razão, a edição em assemble só deve ser realizada em edições curtas, onde a prazo é um fator crítico. A edição em insert requer preparativos: é necessário gravar uma "base" - um sinal de vídeo (geralmente, preto) gravado initerruptamente - na fita master, antes de se iniciar o trabalho. O fluxo contínuo, dos pulsos de controle (CTL), servirá de referência para o contador digital do recorder e irá garantir a estabilidade da imagem durante a reprodução (playback) da fita master. Durante a edição, no modo insert, gravamos apenas os sinais de áudio e / ou vídeo, sobre a base, utilizando os pulsos de CTL já gravados. O que resulta numa reprodução mais estável da fita. A edição em insert possibilita a substituição de segmentos de áudio ou vídeo, por outros com a mesma duração. No entanto, é impossível, encurtar ou aumentar as seqüências já editadas, uma tarefa simples de realizar na... Edição Não-Linear E ditar vídeo utilizando um sistema de edição não-linear é como escrever, O primeiro passo do processo de edição não-linear é a digitalização das imagens. Os segmentos de vídeo do material original são transferidos para o hard disk do computador. Os takes digitalizados viram arquivos do sistema, e como tal, podem ser acessados e processados, quase que instantaneamente e em qualquer ordem. Os sistemas de edição não-linear tem uma interface gráfica, bastante amigável e oferecem sofisticados recursos de vídeo (efeitos especiais, caracteres, correção de cor, etc.) e áudio (filtros e efeitos sonoros). Alguns sistemas permitem até que se altere (comprimindo ou expandindo) a duração de segmentos de áudio e vídeo. A maioria dos sistemas utiliza uma ( ou mais ) timelines - linhas de tempo - para representar a seqüência que está sendo editada. O operador utiliza o mouse para selecionar e arrastar para a time line, os segmentos de áudio ou vídeo, transições e efeitos especiais, que irá utilizar e para ordená-los. A figura abaixo mostra as timelines de áudio e vídeo de um sistema de edição não-linear baseado em computador.
A melhor maneira de aprender a operar este sistema é brincar com ele. Uma versão demo do programa Adobe Premiere (ganhador de vários prêmios) está disponível para download na Internet. Esta versão tem todos os recursos do programa normal, mas não permite que o trabalho seja salvo. Se quiser experimentar, clique emPremiere . E não deixe de ler o tutorial !
O s sistemas mais sofisticados possuem timelines múltiplas, para indicar a presença simultânea, de várias fontes de áudio e vídeo. Por exemplo, poderíamos colocar a música de fundo na time line 1 , o som ambiente da fita original, na time line 2 e a voz do narrador numa terceira. Na edição não-linear os segmentos de áudio e vídeo não são gravados permanentemente. A EDL - edit decision list - é gravada na memória do computador, como uma série de sinais digitais contendo informações sobre a localização das imagens e sons no hard disk. Isto significa que podemos rever o trabalho e fazer modificações instântaneamente. E também que podemos experimentar à vontade, até decidirmos a forma final. Terminada a edição, o resultado final poderá ser gravado em videotape, ou arquivado no hard disk do computador.
Servidores de Vídeo A rquivos de áudio e vídeo são muito pesados e ocupam muito espaço na memória do computador. Para resolver este problema, muitos estúdios de edição não-linear adotaram o servidor de vídeo - video server como solução. O video server ou media server é um computador com grande capacidade de memória, onde são armazenados todos os arquivos de áudio e vídeo e o programa de edição não-linear. Os microcomputadores ligados ao servidor ganham acesso aos arquivos e programas nele guardados, através da rede, e a edição pode ser realizada em qualquer uma das workstations - computadores de mesa conectados na rede do estúdio.
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
O QUE É EDIÇÃO LINEAR E NÃO LINEAR?
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O sistema de edição linear só permite cortes lineares, isto é, a cena 1 seguida da cena 2, seguida da cena 3, e assim por diante. Isto requer organização e planejamento. O editor deve estudar bem o material, anotar a localização dos takes que pretende usar e preparar um roteiro de edição, definindo a ordem das tomadas, tipo de transição entre os takes, a entrada de títulos e créditos, trilhas e efeitos sonoros.
utilizando um programa sofisticado de edição de texto. Palavras, frases e parágrafos podem ser incluídos, eliminados e reordenados, a um clicar de mouse.

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